segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nono Encontro - gogogo Leon! Você consegue continuar!

Olá caros leitores, como têm passado? Bem eu espero!
Seguinte, essa semana trago a vocês mais um capítulo do “Dimensão do Meio”. E os capítulos que vocês tem lido dessa estória são prólogos, e essa estória se conectará a duas outras estórias minhas: As sagas de “Austril” um projeto meu, de cerca de 11 anos e de “Novo Mundo”. Com o passar do tempo irei falar mais delas. Mas sem mais delongas, aqui está o 4º capítulo de “Dimensão do Meio”!

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-Gostaria que escoltasse minha filha até uma cidade, um tanto quanto distante daqui.
-Ah sim... Fico aliviado em saber... Mas por que eu?
-Não posso deixar a forja e nem posso enviar nenhum dos meus companheiros. E ultimamente nenhum aventureiro tem passado por aqui.
-Aventureiro? Como assim?
-Eles gostam de ser chamados assim... A maior parte é humana como você... Ou melhor... São parecidos com você. Isso não vem ao caso. O que importa é que eu preciso que você faça esse favor pra mim.
-Certo... Eu o farei. Mas... Por que confia em mim assim?
-Por que não confiaria? Você não tem por que querer algum mal a minha filha. Mas fique calmo quanto a necessidade de suprimentos para sua viagem. Terá água, comida e equipamentos necessários.
-Que equipamentos serão esses necessários para a viagem?
-Barracas, lampiões, uma arma e algumas proteções.
Aquilo tinha me soado muito estranho. Arma, para o que?
-Para que uma arma? Há bandidos por aqui?
Estava assustado, mas...
-Não muitos, ao menos não nessa área, porém há muitos monstros por aqui. Esse é o ponto médio entre mundos. Há mundos que não são tão seguros quanto os seu ou o meu. É algo necessário.
Aquilo me deixou apavorado!
-Como assim monstros!? Você, sem mais nem menos me salva, me dá comida, banho e me diz que quer que eu leve sua filha até uma cidade e no caminho tem monstros? Ah claro! Você não tem noção!
-Me desculpe, mas poderia falar mais baixo? Não estou mandando você sem mais nem menos. Essa é a cidade mais próxima, que é 2 dias de viagem daqui. Não tem como você ficar aqui, você não sabe forjar e nem tem o corpo para minerar. E o equipamento que lhe darei já é o pagamento pela escolta.
-Aham, e eu sei usar uma arma ou coisa do tipo!
-Quando disse que somos habilidosos forjadores não estava mentindo.
-O que quer dizer com isso?
-Forjamos aquilo que é mais adaptável para o usuário.
Fiquei confuso, e somado isso com minha raiva e medo fiquei completamente perdido. E com isso só expressei isso com uma só palavra:
-Hã?
-Temos a habilidade de conseguir criar qualquer coisa que seja de metal para ser capaz de adaptar ao usuário. Por exemplo, pegando suas medidas, peso, e vendo seu tipo de Aura podemos saber a arma de que se adapta melhor a você.
-Aura... Como assim Aura? Como se fosse uma energia não visível ao olho humano que tem haver com a personalidade e com a condição emocional da pessoa?
-Exato, a única diferença é que nós, os Krill, podemos ver as auras das pessoas. Ou melhor, das coisas. Isso é um dos fundamentos de nós sermos excelentes em forjar. E por sinal, como sabe disso?
-É que eu fiz faculdade de psicologia no meu mundo.
-Ah, entendo. Faculdade... Ainda não estou acostumado com essa palavra. Ela não existe no meu mundo.
-Verdade?
-Sim, existem palavras que não existem em outros mundos, embora todos aqui consigam falar a mesma língua.
-Todos falam a mesma língua? Pensando bem, agora que mencionou percebi que fala mesma língua que eu. Mas qual o porquê disso?
-E por que não?
-É que no meu mundo existem mais de 300 línguas diferentes...
-Estranho, todos no meu mundo falam a mesma língua. Mas estranhamente... Eu entendo o que você quer dizer... E me lembro de outros humanos como você dizerem a mesma coisa. Isso deve ser um mistério do seu mundo. Agora tenho uma pergunta para você. Não sente falta do seu mundo?
-Não tem como sentir ainda. Para mim... Parece que eu estou viajando, mas sei que daqui a algum tempo eu sentirei falta de meus amigos e da minha família.
-É isso é compreensível... Mudando de assunto, preciso da sua resposta, vai ajudar minha filha ou não?
-Ao que parece não tenho muita escolha mesmo. Sim, eu irei.
-Ótimo, preciso tirar as suas medidas de braços, pernas, dedos, cabeça, tronco... Ah, do seu corpo todo, acho que você me entendeu.
-Entendi sim. Agora?
-Quanto mais cedo melhor.
Ele começou a medir todas as partes do meu corpo onde tinham articulações. Viu meu peso com uma balança que parecia ser de pressão. E olhou atentamente para mim, ou melhor, para minha Aura, imagino eu.
-Certo... Acho que Kleizwar vá servir...
-Cleixvá?
-Kleizwar, é um tipo de punhos protetores. Acho que você irá se adaptar bem. Me dê 5 dias, por esse tempo sinta-se em casa, você pode pedir a minha filha para lhe mostrar as redondezas.
-Certo... Mas... Ainda tenho dúvidas em meu coração.
-Será assim. Aprendi como é o coração humano com as pessoas que conheci...
-Aprendeu? Creio que não Maklos. Nem nós, humanos aprendemos.
-Uhm... –Maklos pareceu surpreendido por essa frase – Entendo... Mas ainda assim... Vocês são fascinantes.
-Ih! Saí pra lá cientista maluco! Com licença, imagino que tenham um trabalho para acabar.
Maklos riu.
-Gosto desse seu espírito! Continue assim. Agora... Ao trabalho!
Saí da sala de forja e me dirigi para fora da casa, que do lado de fora percebi que era oval e tinha vários dutos de o que, ainda achava, serem de água. A casa era em uma colina e ao lado pude ver que tinha uma entrada para algo que parecia ser uma mina. Pensei então que os metais usados por eram retirados dali. A vista era bonita, bem diferente em questão de arvores e cores de pedras, mas ainda assim era uma vista bem bonita.

Porém aquela vista poderia ser comparada a uma mulher assassina. Bela... Porém mortal...

Cinco dias até meu mundo mudar... E minha jornada para mudar meu mundo...

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Então, como sempre eu pergunto: O que acharam?
Bom, próxima semana eu postarei o capítulo seguinte. E eu digo, as coisas vão ficar brabas!
Bom, um abração aos meus leitores e leitoras!

Until next time!

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